Em 2023 foram exibidos 119 filmes de 35 países e de 13 estados brasileiros, além de abraçar peças de teatro, experiências XR, games com temática LGBT+, entre muitas outras atrações. E o melhor: as entradas são gratuitas. Desde a sua primeira edição, o Festival é comandado pelos diretores André Fischer e João Federici.
Entre os espetáculos teatrais, todos transmídia (presenciais e transmitidos pela internet), estão peças originárias de Taiwan, França e Brasil.
Junta-se também Experiências XR com a temática queer vindas de diversos países. Experiência XR, XR é a sigla para Extended Reality, é um conceito inteiramente novo e inovador, que mistura Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR).
Ainda traz literatura; performances sobre temas relevantes para comunidade LGBT+; o tradicional "Show do Gongo", com a atriz Marisa Orth como apresentadora; o "MixGames", uma seleção de novos games que celebram a diversidade e a inclusão; o "Crescendo com a Diversidade", destinado para o público infantil; além de homenagear, com o Prêmio Ícone Mix , a ativista pela representatividade trans no teatro e no Cinema, Renata Carvalho.
O 31º MixBrasil abriu com o filme brasileiro, inédito na capital paulista, "Levante", primeiro longa de Lillah Halla - eleito o melhor filme das Seções Paralelas pela Federação Internacional dos Críticos em Cannes, e com a première nacional da performance teatral francesa "O Futuro", "considerada uma exposição em movimento que traz a mensagem humana queer do ritual Shibari e é uma ode à necessidade de desaceleração do nosso mundo.
A programação deste ano trouxe filmes premiados nos Festivais de Berlim, Veneza, Cannes e San Sebastian. Entre os destaques estiveram também o nigeriano "Todas as Cores Entre o Preto e o Branco" de Babatunde Apalowo; e o francês "Orlando, Minha Biografia Política", de Paul Preciado, vencedores do Teddy Award, troféu destinado a filmes queer do Festival de Berlim, nas categorias ficção e documentário; além do espanhol "20.000 Espécies de Abelhas" de Estibaliz Urresola Solaguren, vencedor do Prêmio Sebastiane em San Sebastian.
Além desse, trouxe "Intimidade Virtual", espetáculo multimídia desenvolvido por artistas de Taiwan e da Austrália em conjunto com a comunidade queer de São Paulo, protagonizada pelo ator brasileiro Jay Laurentino e com elenco brasileiro e taiwanês, onde o espetáculo é totalmente interativo, e o público usa o celular dentro do teatro para responder perguntas sobre o amor, intimidade e relacionamento e encaminhar a ação.
Veio também o espetáculo transmídia "Labirinto Feminino", com Wallie Ruy, Gabriela Gama e Shirtes Filho, onde monólogos intensos exploraram o ciclo da violência doméstica com mulheres trans e cis; e o "Desiries'Series #1", solo que é um espaço de pesquisa, encontro e compartilhamento com a obra do artista e fotógrafo brasileiro Fabio Motta.
Para os amantes dos games, veio o "Lipsync Killers", um jogo musical com elementos de RPG e lutas performados por Drags.
Nas Experiências XR, veio o "Labirinto Imersivo", que explorou o ponto de pessoas omissas em relação ao ciclo de violência feminina; além de outras 7 instalações de experiências XR, vindas da França, Chile, EUA, Finlândia, Portugal e Brasil foram instaladas durante o MixBrasil no MIS em São Paulo (SP).
O "Ex Aequo", contando dez histórias inspiradoras de atletas profissionais que enfrentam discriminação baseada em raça, gênero, orientação sexual e deficiência.
O evento aconteceu em 7 espaços culturais da capital paulista, como o Cinesesc, Centro Cultural São Paulo (sala Paulo Emílio), Spcine Olido, MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso, Museu da Língua Portuguesa e o IMS – Instituto Moreira Salles, tendo parte da programação transmitida online para todo o Brasil.
Site do evento: mixbrasil.org.br
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Youtube: fmixbrasil
Fonte: ATTi Comunicação - texto de Eliz Ferreira e Valéria Blanco.
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