A zagueira do Orlando Pride sempre compartilha posts e imagens de incentivo à craque brasileira, a quem chama carinhosamente de “minha xixinha”.
Não deixa de ser um acontecimento marcante ter a grande referência do futebol feminino expondo seu relacionamento homoafetivo para o mundo.
E se torna ainda mais relevante quando outras atletas LGBT+ falam abertamente sobre sua orientação sexual e diversidade, marcando um golaço na luta contra a homofobia.
Enquanto a homossexualidade segue sendo um tabu no futebol masculino, com raros nomes assumindo orientação não heterossexual — a exemplo do tcheco Jakub Jankto, primeiro jogador de seleção a se declarar gay, no início de 2023 —, no feminino as jogadoras têm se permitido viver suas histórias de amor sem amarras.
Craques como a australiana Sam Kerr, a dinamarquesa Pernille Harder e a norte-americana Megan Rapinoe também integram o time das atletas que se declaram lésbicas e não escondem relacionamentos. Rapinoe, inclusive, se tornou uma célebre ativista da causa.
Embora mais discreta, Marta começou a ter mais desprendimento sobre sua orientação sexual na última Copa do Mundo feminina, época em que namorava a também colega de time, Toni Deion Pressley. Elas romperam o noivado em 2022, mas a camisa 10 revelou que deseja ser mãe em breve.
Além de Marta, a equipe brasileira conta com outras jogadoras abertamente lésbicas, como Tamires, a única mãe entre as 23 convocadas da seleção.
Os holofotes voltados para atletas LGBT+ têm contribuído ainda mais para naturalizar relacionamentos homoafetivos e desconstruir preconceitos.
Imagem: Por Agência Brasil Fotografias - Este ficheiro foi extraído de outro ficheiro, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=50759036
Comentários
Postar um comentário