Na Lapa do Rio de Janeiro (RJ), no quarto dos fundos de um prostíbulo, o chefe do tráfico de drogas, homossexual, apelidado de Rainha Diaba (Milton Gonçalves), decide criar um bode expiatório para ajudar seu amante a fugir da cadeia por tráfico com estudantes.
Sua gangue, sob o comando de Zeca Catitu (Nelson Xavier), usa o jovem Bereco (Stepan Nercessian) como laranja, mas ele escapa da polícia e decide se tornar ele próprio vendedor de drogas, desafiando o comando da Rainha Diaba e iniciando uma guerra entre traficantes.
O filme foi livremente inspirado na figura de Madame Satã (outro filme LGBT+), personagem real da história do Rio de Janeiro, e teve seu argumento escrito pelo excelente dramaturgo Plínio Marcos, autor de diversas peças LGBT+ que também viraram filmes.
Um dos raros filmes brasileiros da década de 1970 que faz menção à tortura, assunto proibido pela ditadura na época. A atuação magistral de Milton Gonçalves, um gay cercado de plumas, paetês, bandidos e traidores, rendeu vários prêmios ao filme e participação em vários festivais.
Direção de Antônio Carlos Fontoura, com quem tive a honra de fazer um curso sobre roteiro presencialmente, com 100 minutos de duração (1 hora e 40 minutos).
Este filme está na página 86 do livro impresso "Cine Arco-íris: 100 anos de Cinema LGBT nas Telas Brasileiras".
Assista gratuitamente no Itaú Cultural Play:
https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail/5ffc64002d32c2493db29385/66620fcd819c8ca72b733f8b
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