Sou uma lésbica indígena

Sou uma lésbica indígena - Imagem: @helenaalbaa/Divulgação

"Fui a primeira do meu povo a assumir a homossexualidade", diz Valdineia Saure, 26, conhecida como Val Munduruku, uma gestora pública, youtuber e ativista indígena da região do Alto Tapajós. Ela relembra que sentia muito medo da reação da família e de seu povo, os munduruku. 

"São pessoas que ainda têm a mente muito fechada, mas foi como na sociedade não-indígena: alguns deram apoio, outros não", conta Val. No caso da família, todos acolheram. Ela comemora que logo depois outros meninos e meninas mundurukus também tiveram coragem de assumir a homossexualidade.

Isso graças a sua atuação e afirmação nas redes, que traz muito do que ela é: "Sou uma mulher lésbica indígena". Ao postar nas redes fotos com a esposa, a também ativista indígena Jaciara Borari, de Alter do Chão, em Santarém, onde o casal vive hoje, Val segue quebrando padrões e abrindo portas para outros e outras.

Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/08/23/fui-a-primeira-do-meu-povo-a-assumir-a-homossexualidade-val-munduruku.htm

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