Céu Albuquerque, uma jornalista e ativista pernambucana de 32 anos, alcançou um marco histórico no Brasil ao se tornar a primeira brasileira a ser legalmente reconhecida como intersexo por meio de uma decisão judicial.
O processo teve início em 2021 e levou quase três anos para ser concluído. Após uma decisão favorável da 2ª Vara da Família e Registro Civil da Comarca de Olinda (PE), emitida em fevereiro, Céu obteve o direito de retificar seus documentos.
Para a jornalista, essa conquista representa apenas o primeiro passo de muitos que ainda estão por vir e que beneficiarão toda a comunidade intersexo no Brasil.
“[Espero que] outras portas de acessibilidade para pessoas intersexo possam vir a serem abertas, no sentido de criação de políticas públicas , de saúde, de direitos, de advocacia , de qualidade de vida, e proteção para as crianças”, disse Céu em entrevista ao IG Queer.
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