'Respeita Meu Nome' denúncias de desrespeito a nome social, conheça

No dia 29 de janeiro deste ano, foi lançada oficialmente a plataforma "Respeita Meu Nome", idealizada por Maria Cláudia Cardoso, uma estudante de marketing da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo principal desta iniciativa é promover e garantir o direito ao respeito ao nome social, um aspecto de extrema importância para a comunidade transgênero. A plataforma visa fornecer suporte e ferramentas para que o nome social seja reconhecido e utilizado de maneira adequada em diferentes contextos sociais, contribuindo assim para a inclusão e o respeito à diversidade de gênero.

À nível federal, a primeira portaria que estabeleceu o direito ao nome social de pessoas transexuais e travestis é a de nº 233 de 18-05-2010, que estabelece que:

"Fica assegurado aos servidores públicos, no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, o uso do nome social adotado por travestis e transexuais."


Site do "Respeita Meu Nome" (Imagem: Fonte/Site)

A primeira etapa fundamental para acolher e integrar uma pessoa trans na sociedade é demonstrar respeito pelo seu nome social e pelos pronomes que ela escolheu. O nome social é a designação pela qual a pessoa optou por ser identificada, e assim como qualquer outro nome próprio, registrado ou não, é uma parte essencial da sua identidade.

É crucial que o nome social seja respeitado não apenas em contextos íntimos, como entre familiares e amigos, mas também em ambientes de trabalho, como empresas, instituições de serviços (como bancos, farmácias ou lojas) e por parte das autoridades públicas, assim como em outros espaços públicos e comunitários. Reconhecer e utilizar o nome social de uma pessoa trans é um gesto de respeito e inclusão, contribuindo para a criação de um ambiente mais acolhedor e igualitário.

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