Aconteceu em uma pensão no bairro de Barracas, em Buenos Aires, onde Pamela Fabiana Cobas, Mercedes Roxana Figueroa, Andrea Amarante e Sofía Castro Riglo estavam dividindo um quarto. Testemunhas dizem que um homem invadiu o local e jogou um dispositivo incendiário que ateou fogo nas mulheres.
Pamela morreu logo. Sua parceira Roxana morreu dias depois de falência de órgãos. Andrea morreu em 12 de maio em um hospital. A parceira de Andrea, Sofía, foi a única sobrevivente. Ela passou semanas se recuperando no hospital e está viva hoje apenas porque Andrea se jogou em cima dela para protegê-la das chamas, disse a advogada de Sofia, Gabriela Conder, à CNN. “A parceira dela a salvou”.
Defensores locais dos direitos LGBT+ condenaram o ataque como um crime de ódio e lesbicídio, dizendo que as mulheres foram alvos por causa de sua identidade sexual. A polícia prendeu um homem de 62 anos que morava no prédio, mas, de acordo com Conder, não está tratando o incidente como um crime de ódio, pois eles dizem que o motivo ainda não está claro.
Fonte: https://edition.cnn.com/2024/07/06/americas/argentina-lgbtq-milei-fire-deaths-intl-latam/index.html
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