LGBTFOBIA Nossa de Cada Dia: Professor de Viçosa (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais revelou novos detalhes sobre o caso do professor Adriano Carlos de Almeida, de 42 anos, encontrado morto na zona rural de Santa Rita de Minas no último dia 16. 

Segundo os delegados responsáveis pela investigação, um adolescente de 17 anos foi apreendido em sua residência, onde estava em posse do celular do professor. 

Durante seu depoimento, acompanhado de um representante legal, o jovem apresentou diversas contradições, que culminaram em uma confissão do crime.

O delegado Almir Lugar, que lidera as investigações, afirmou que o adolescente confessou ter marcado um encontro com a vítima com o intuito premeditado de roubar o professor. De acordo com o relato do jovem, os dois se dirigiram a um motel da cidade, onde o adolescente asfixiou Adriano utilizando um golpe conhecido como “mata-leão”. 

O infrator alegou que a intenção inicial era extorquir dinheiro da vítima através de transferências via PIX, mas após a recusa de Adriano, decidiu matá-lo. Ele ainda mencionou que segurou a vítima por cerca de nove minutos, tempo suficiente para que o professor convulsionasse e falecesse.

A Polícia Civil informou que, após o crime, o adolescente abandonou o corpo de Adriano em uma área remota de Santa Rita de Minas e largou o veículo da vítima às margens da MG-329, em Caratinga. Em seu depoimento, o jovem admitiu ter sido aluno de Adriano em algum momento, o que poderia ter facilitado o contato inicial entre ambos. 

Além disso, o delegado destacou que, até o momento, não há evidências de envolvimento de outras pessoas no crime, reforçando a hipótese de que o ato foi cometido unicamente pelo adolescente.

Após a formalização dos procedimentos legais, foi solicitado ao poder judiciário de Caratinga a expedição de um mandado de internação provisória para o adolescente. Ele também revelou que o jovem já havia praticado tráfico de drogas anteriormente, fato que, segundo ele, teria influenciado sua decisão de cometer o assassinato. 

A Polícia Civil segue investigando o caso, mas acredita na veracidade da versão apresentada pelo infrator, considerando sua condição física e o modus operandi do crime


Imagem: https://www2.dti.ufv.br/noticias/scripts/exibeNoticiaMulti.php?codNot=41743 - Universidade Federal de Viçosa (MG).

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