Neste domingo (20), a cantora e apresentadora Preta Gil faleceu, aos 50 anos, vítima de um câncer intestinal. A notícia foi oficializada por sua equipe de comunicação. A artista estava nos Estados Unidos, onde tentava uma terapia experimental, já tendo esgotado todas as opções disponíveis no Brasil.
Conforme publicado pelo jornal O Globo, Preta foi diagnosticada com adenocarcinoma em janeiro de 2023. Desde então, ela passou por diversas intervenções médicas, incluindo procedimentos cirúrgicos, sessões de quimioterapia e radioterapia. Inicialmente, a doença entrou em remissão. Contudo, em agosto de 2024, a cantora anunciou que o câncer havia reaparecido, com metástases em várias regiões do corpo, como linfonodos, ureter e peritônio. Em dezembro de 2024, ela se submeteu a uma cirurgia de alta complexidade, com duração de 21 horas, para remoção dos tumores. Apesar do esforço médico, a doença progrediu, levando-a a buscar tratamento fora do país, onde permaneceu nas últimas semanas.
Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, Preta começou sua trajetória artística nos anos 2000 com o lançamento do álbum “Prêt-à-Porter”. Ao longo da carreira, atuou como cantora, atriz, apresentadora e empresária, criando sua própria produtora de conteúdo. Também foi uma das personalidades mais expressivas do Carnaval de rua, liderando seu próprio bloco. Preta deixou um filho, Francisco Gil, fruto de seu relacionamento com o ator Otávio Müller.
Durante sua vida, ela falou abertamente sobre sua orientação sexual, assumindo-se como bissexual. Em conversa recente com seguidores, mencionou que já se reconhecia desde a infância: “Desde pequena, me encantava pela amiga da mamãe, da tia, da madrinha, e também pelo primo, tudo junto, sempre”. Em 2019, Preta Gil e Gloria Groove lançaram o manifesto audiovisual “Só o Amor”, uma produção que defende o respeito, celebra a autoaceitação e reforça os direitos das mulheres trans, trazendo depoimentos e imagens que dão visibilidade a essa causa.
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