FILME: A Glória e a Graça (2016)

Diretor: Flávio R. Tambellini (2016).

Elenco: Carolina Ferraz, Sandra Corveloni e Carol Marra.

Assunto cada vez mais em pauta, tema das últimas Paradas LGBT de São Paulo, e em vias de ter uma Lei (de nome João Nery) aprovada que pode mudar o curso de muitos brasileiros, nesta edição resolvi lembrar-me dos transexuais. 

Esse tocante filme brasileiro conta a história de Graça (Sandra Corveloni), mãe de dois filhos adolescentes, Papoula (Sofia Marques) e Moreno (Vicente Kato), fruto do relacionamento com dois pais ausentes, que descobre estar com um aneurisma. 

Sem nenhum parente próximo, ela decide entrar em contato com o irmão Luiz Carlos, com quem não se fala há mais de 15 anos por causa de desavenças familiares. Eis que ao chegar Luiz Carlos, Graça descobre que ele se tornou Glória (Carolina Ferraz), um transexual. 

Filme belíssimo, sensível, tocante, corajoso, que vai falar de transexualidade, de família, de relações humanas, de afeto, de amor, e, de uma realidade, nem tão distante e bastante dura. Vale destacar a presença da modelo e atriz transexual Carol Marra, que interpreta uma amiga de Glória. 

Cinema Nacional em sua melhor forma. Se os EUA tinham Transamérica e a Espanha tinha Tudo Sobre Minha Mãe, nós temos A Glória e a Graça. Necessário. O filme fez parte do 24º Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade em 2016 com salas lotadas, e estreia em circuito nacional agora no início de 2017.

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