Elenco: Hilary Swank, Chloë Sevigny e Peter Sarsgaard.
Nada melhor do que relembrar um clássico do Cinema LGBT que retrata fielmente a intolerância contra orientações sexuais que, lançado no último ano do século XX, achamos que era uma pauta que tinha ficado para trás.
Mas, infelizmente, mais de 25 anos depois, o assunto nunca foi tão atual. Teena Brandon (Hilary Swank, numa atuação impressionante que lhe rendeu o Oscar) muda de cidade, indo para um lugar onde ninguém a conhece.
Nessa mudança ela vê a grande chance de mudar também de identidade de gênero: transformar-se em Brandon Teena, um jovem rapaz que gosta de curtir os bares e as poucas opções de lazer masculinas do novo endereço.
E, aos poucos, Brandon vai conseguindo seu objetivo. Torna-se amigo dos outros rapazes da cidade, como os populares John (Peter Sarsgaard) e Tom (Brendan Sexton III), começa a ser convidado para as festas e, principalmente, para conhecer as meninas, seu maior desejo.
Numa dessas saídas, conhece Lana (Chloë Sevigny), uma jovem e tímida moça, por quem se apaixona. Os dois começam um relacionamento, e Lana nem suspeita que seu namorado seja, biologicamente, uma mulher. E Brandon faz seu papel tão bem que consegue até transar com Lana sem que ela desconfie de nada.
Mas a verdade é descoberta, e quando vem à tona, acontece uma revolta coletiva na cidade.
O filme é baseado na história real de Teena, um dos muitos casos de transfobia que chocaram os Estados Unidos e que acontecem no Brasil a cada dia. Pesado, mas, ainda, necessário.
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