Elenco: Michael Douglas, Matt Damon e Debbie Reynolds.
Com a recente polêmica das biografias autorizadas e não autorizadas, lembrei-me de um filme que assisti recentemente que muito me chamou a atenção. Trata-se da biografia da vida do pianista Liberace, famoso pelos seus shows, roupas e vida estravagantes.
O filme vai retratar sua homossexualidade, claro, como todos sabiam, e a forma como ele “reciclava” seus assistentes. Na verdade, seus assistentes eram rapazes sempre jovens, bonitos, que queriam também usufruir do dinheiro, da fama, e dos prazeres que Liberace tinha e proporcionava aos que o rodeavam.
Quando Liberace achava outro mais jovem e mais bonito, simplesmente o trocava, iniciando um novo ciclo de relações conturbadas, que iam da felicidade ao ódio constantemente. E o que mais me impressionou no filme, além da história explícita, foi a entrega dos atores. E não estamos falando de atores quaisquer.
Estamos falando de Michael Douglas, filho de Kirk Douglas, que já estrelou grandes filmes e ganhou alguns Oscar, e de Matt Damon que também possui um currículo de peso. Os dois personificam Liberace (Michael Douglas) e o seu último pupilo Scott Thorson (Matt Damon) com ardentes cenas de beijos, banhos nus, apalpadas e tudo que um bom filme gay tem direito. Não economizaram nas cenas e nem nas interpretações.
E ainda por cima é dirigido por outro monstro do cinema, Steven Soderbergh que já fez clássicos como Onze Homens e Um Segredo, Traffic, Erin Brockovich e Sexo, Mentiras e Videotape. O filme é cheio de reviravoltas, com acontecimentos imprevisíveis, e uma visão do show business peculiar.
Vale a pena assistir para ver esses dois monstros do cinema dando um show e para conhecer a vida do pianista Liberace, que já tinha ouvido falar, mas que não fazia ideia de que seria tão conturbada. Aproveite o friozinho, faça a pipoca e ponha o disco de DVD pra rodar.
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