Elenco: Léa Seydoux, Adèle Exarchopoulos e Salim Kechiouche.
Este foi o filme premiado com a Palma de Ouro em Cannes em 2013 para Melhor Diretor e Melhores Atrizes, primeira vez que o prêmio foi dividido por duas. Causou furor no mesmo ano e seguiu causando impacto por todo o ano de 2014.
Ele vai contar a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma jovem estudante que, ao começar a namorar e ao transar com um dos garotos mais desejados de sua escola (Salim Kechiouche), começa a perceber que algo está faltando na sua avida amorosa e sexual.
É quando cruza na rua com a hype Emma (Léa Seydoux) que, com seus cabelos azuis e visual agressivo, deixa Adèle completamente hipnotizada.
Sem conseguir tirar a menina da cabeça, aparecendo até nos seus sonhos, Adèle resolve percorrer os bares gays de Lille a procura do objeto de seu desejo.
Ao encontrar Emma, inicia-se então uma relação intensa, tanto emocional quanto sexualmente, que vai dar força para que Adèle reveja todo o seu percurso até aquele instante e tome coragem de enfrentar a todos: família, colegas, sociedade e tudo o mais que a impediu, até aquele momento, de ser feliz.
É claro que toda essa mudança vai cobrar um preço muito caro, tanto a ela, quanto à sua companheira e a todos que estão a sua volta.
Filme com atuações fortes e igualmente fortes cenas de sexo, que são mostradas explicitamente, e causaram muita reclamação nos países onde o filme foi exibido, chegando a ser chamado de pornográfico.
Mas um excelente retrato da sociedade atual, grifando seus falsos “modernismos” e falsos moralismos. Retrata também o muito que ainda temos que caminhar para termos aceitação de nossas sexualidades, seja ela lésbica, gay ou bi, até mesmo num país tido como “liberal” como a França.
E derruba por terra o conceito de que as meninas lésbicas são mais aceitas que os meninos gays, e, por isso, sofrem menos preconceito. Ledo engano.
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